terça-feira, 28 de agosto de 2012

EMMBRASIL e os sete pecados capitais do e-mail marketing


Semana passada a equipe da Doka Design participou do EMMBRASIL, maior seminário de e-mails marketing da América Latina. Entre os palestrantes, Rodrigo de Almeida deu uma verdadeira aula sobre o cenário da comunicação via e-mail no momento atual e defendeu que esta ferramenta ainda é uma das melhores formas de divulgar marcas, serviços e produtos, com as melhores taxas de retorno sobre o investimento, mas que devemos tomar alguns cuidados. Abaixo segue um resumo dos 7 pecados capitais do e-mail marketing.

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Palco do EmmBrasil em Porto Alegre


"36% dos e-mails do Brasil não chegam na caixa de entrada. Ou seja, muitas empresas estão jogando dinheiro fora."

1° Gula: Base de dados

A conta do e-mail não é linear. Portanto, não adianta comprar uma base de contatos esperando um resultado determinado. O exemplo é simples: a pessoa enviou X e-mail e gerou uma taxa de abertura Y. Se ela enviar 10X e-mail, ela não irá gerar uma taxa de abertura 10Y.

Almeida acredita que “todo mundo que vende base como negócio é picareta”, pois o problema na compra se base é que muitos e-mail pode ser inválidos (hardbounces) e spamtrap.

“Gula não funciona.”

“O caminho da virtude exige certa dedicação.”

Mas, então, como criar uma base? É preciso estabelecer o público (sexo, idade, classe) e descobrir onde encontrar esse público. E isso pode ser feito da maneira mais simples. Se o produto for voltado para homens na faixa dos 30 anos das classes A e B, talvez eles possam ser encontrados em um ambiente específico, como uma academia. A empresa pode fazer um é pequeno sorteio com quem se cadastrar e já inicia sua base de dados. Indicação de amigos também está valendo.

2° Soberba: Reputação

Por que o e-mail vira spam? Ou pelo conteúdo ou pela reputação.

A reputação é o histórico de más práticas do IP, que acaba caindo em blacklists.

Empresas ignoram a qualidade e reputação dos IPs e domínios por simples desconhecimento ou por arrogância, porque, afinal de contas, dá resultado, mas dá menos.

Almeida indicou dois sites para verificar o seu IP:

Senderscore.org

Senderbase.org

3º Luxúria: Troca de IPs/Infraestrutura

A troca de IP é ruim porque não armazena histórico. Aliás, filtros antispam não estão acostumados com grandes volumes dos novos IPs (warm up). Portanto, prejudica a infraestrutura de várias empresas de envio, e nenhuma vai aceitar este tipo de cliente novamente.

Troca de IPs é somente em último caso.

4° Avareza: Conteúdo e formação da mensagem

“A maioria faz o e-mail marketing de sempre.”

A maioria das empresas não busca inovar e ainda usam palavras que são filtradas como spam. É preciso avaliar o conteúdo, comprometer-se em descobrir o melhor vocabulário e mudar o layout algumas vezes. As pessoas gostam de novidades.

“Aproximadamente 12% cai no spam por causa do filtro de palavras.”

5° Inveja: Engajamento da audiência

Não adianta mandar e-mail de forma indiscriminada, porque muitas pessoas marcam como lido ou o excluem sem ler.

A dica é não mandar um e-mail atrás do outro. Dê um “descanso” para a pessoa que marca a mensagem sem ao menos abri-la. Faça um jogo de 3 pra 1: fique três meses sem enviar e-mails. No 4º mês, a pessoa irá abrir.

6º Ira: Opt-out difícil ou ineficiente

Mais de 70%  dos e-mails precisa de dois ou mais cliques para efetuar o descadastro.

Simplifique o opt-out! Se não o usuário reporta como spam.

“Opt-out é uma fonte riquíssima de tudo que dá errado.”

7º Preguiça: falta de análise e implementação

O conteúdo deve adequar-se às boas práticas, com predominância de texto. Além disso, deve haver uma segmentação. É preciso identificar perfis de público e preparar o conteúdo adequado. Preocupe-se com o seu cliente. Outra questão importante é a facilitação do descadastro, pois elimina reports de spam.

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